Cadê o buffet a quilo pra almoçar?!

Uma das maiores dificuldades de adaptação que tenho enfrentado em Birmingham tem sido a alimentação. E não é só da comida da minha mãe que sinto falta - dessa eu já sentia em Floripa. É que comida de mãe não tem igual, ainda mais se tratando da minha, que cozinha muitíssimo bem!

O que acontece é que eu nunca achei que algum dia iria dar tanto valor para o buffet a quilo do Elefante Branco (nem vou falar do Rocco do Shopping Trindade) e muito menos para o RU da UFSC!

Eu e a Kátia, ano passado, indo para o RU - que saudade!

O que se tem à disposição em horário de almoço são alguns restaurantes a la carte (que são mais caros e não muito comuns, dependendo aonde se está) e… fast food (sanduíches, principalmente - disso tem um monte, e bem baratos). Outra opção é fazer a própria ‘marmita’, para economizar e principalmente fugir das coisas pouco saudáveis... é, acho que vou ter que aprender a cozinhar!

Típico almoço dos europeus

Para evitar os sanduíches, 'sushi salad'
 

 

Opções um pouco mais em conta

Levou um tempo, mas descobri que na universidade tem um restaurante para almoçar! Está bem longe de ser barato como o nosso R$ 1,50 do RU (é quase 6 libras a refeição!), mas já ajuda, para não enjoar da marmita: posso escolher uma carne, pegar vegetais e batatas ou salada fria. Olha só o meu pratinho:

 

Que emoção quando vi cenoura e brócolis!

Conversando sobre esse problema com o Marcelo, amigo meu que já mora na Bélgica há algum tempo, ele me contou que por lá, como ocorre por aqui, o pessoal costuma comer sanduíches no horário do almoço para não ter aquela sonolência depois - a famosa ‘leseira’, quem nunca teve, vai? O pessoal por aqui costuma trabalhar direto, sem siesta, e ir embora cedo - aí sim eles jantam e dormem. E realmente, as coisas aqui fecham cedo. É uma maneira diferente de distribuir a alimentação ao longo dia - café da manhã e janta mais reforçados, e um lanchinho no meio do dia só para segurar. Agora, será que eu vou conseguir incorporar essa maneira?